… continue lendo sobre histórico do projeto.

Lançando uma proposta

Após esse encontro, a partir de uma motivação coletiva, surgiu a sugestão de lançar o projeto de “Mapeamento das Coleções Etnográficas no Brasil”, para sistematizar e disponibilizar informações gerais em uma plataforma digital. A pesquisadora Adriana Russi Tavares de Mello (UFF) levou adiante a ideia e organizou uma rede de pesquisadores colaboradores em cada região do país. Os pesquisadores envolvidos nesse momento inicial foram Lucia Hussak van Velthem (Museu Paraense Emílio Goeldi), Marília Xavier Cury (Museu de Arqueologia e Etnologia-USP), Priscila Faulhaber Barbosa (Museu de Astronomia e Ciências Afins) e Daniel Roberto dos Reis Silva (Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular-IPHAN).

Pensando o mapeamento e a coleta de dados

Durante o ano de 2019, foram realizadas reuniões para discutir a abordagem do mapeamento, entendendo a necessidade de se trabalhar em uma rede nacional, regional e local, além de desenvolver instrumentos para unificar a coleta de dados. Foram debatidos aspectos conceituais e a formulação dos campos de uma ficha , inicialmente chamada de “Ficha A”, que seria utilizada para a coleta de informações.

No segundo semestre de 2019, ocorreu uma rodada de testes com a participação de bolsistas da Universidade Federal Fluminense (UFF), além da colaboração de alunos dos professores Renato Athias (UFPE) – vinculados ao Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade (NEPE) – e de Elizabeth Mendonça (UNIRIO). A partir desses testes, percebeu-se a necessidade de se pensar em uma possível “Ficha B” para detalhar informações complementares na coleta de dados. No entanto, ao final de 2020, após avaliações do trabalho realizado, em vez de prosseguir com a “Ficha B”, decidiu-se reformular a “Ficha A”, incorporando mais alguns campos considerados necessários.

Desde então o projeto vem contando com a colaboração de diversos pesquisadores e profissionais ao longo dos anos. Em 2020, com a pandemia, as reuniões foram realizadas em formato remoto e houve a ampliação da colaboração, incluindo mais participantes de diferentes localidades. Naquele momento, somavam esforços ao grupo, Alexandre Oliveira Gomes (UFPE), Maria Helena Sant’Ana (Museu Antropológico do Rio Grande do Sul), Geslline Giovana Braga (UFPR/UNIRIO), Luciana Portela (UnB), entre outros.

Durante 2020, com a participação de Marília Morais (UnB) e Lucas Yabagata (UFG), foi desenvolvida uma padronização para a coleta de dados, e uma planilha Excel foi criada para servir como banco de dados preliminar.

… dados preliminares, equipe e implementação de ações.

Divulgando dados preliminares, ampliando a equipe

Por ocasião da 32ª reunião da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), Marília Xavier Cury, Lucia van Velthem e Adriana Russi, coordenadoras do projeto, realizaram mesas, seminários e workshops direcionados a um público amplo para apresentar e divulgar dados preliminares do mapeamento em diferentes estados. Parte desse trabalho foi apresentado através da publicação do artigo “Mapeamento das coleções etnográficas no Brasil: três relatos de um percurso em formação” (2022).

Em 2021, foram feitas revisões, discussões sobre a coleta de dados e propostas para resolver dificuldades encontradas. Além disso, foram realizadas reuniões com o IBRAM visando à oficialização e estruturação das atividades em andamento.

Outras articuladoras passaram a integrar o projeto, como Lídia Meirelles (Museu do Índio/UFU), em Minas Gerais; Patrícia Osório (UFMT), no Centro-Oeste; e Luciana Gonçalves Carvalho (UFOPA), no Norte. A lista completa dos participantes pode ser aqui.

Em 2022, o projeto foi aprovado chamada Pro-Humanidades do CNPq, na Linha B5 – Difusão da Cultura, com o foco na elaboração e implementação de uma plataforma para a disponibilização dos dados coletados pelo projeto. Com isto, o projeto foi totalmente reestruturado, com os novos bolsistas divididos em três equipes: Pesquisa, Banco de dados e Difusão. Com esta nova estrutura foram planejadas oficinas e tutoriais para facilitar o preenchimento da ficha. O projeto também focou na difusão da pesquisa, criando um Instagram e planejando vídeos com depoimentos dos detentores das coleções.

A equipe principal do projeto com financiamento do CNPq inclui Adriana Russi, Geslline Giovana Braga e Marco Brandão além dos bolsistas e de outros (as) pesquisadores (as) que são nossos articuladores (as) regionais.

Implementação das ações

A partir de 2023, o projeto iniciou uma nova fase com a implementação das ações planejadas. Foram integrados à iniciativa 15 bolsistas de diferentes categorias, organizados em três equipes: pesquisa, banco de dados e difusão.

• A equipe de pesquisa, se concentra na continuidade da pesquisa  do mapeamento em curso, colaborando ativamente com os articuladores regionais e com bolsistas designados para cada região/estado do país, além de ser responsável pela sistematização dos dados coletados.

• A equipe encarregada do desenvolvimento do banco de dados, visa disponibilizar os resultados da pesquisa em uma plataforma digital acessível ao público de maneira gratuita e facilitada.

• A equipe de difusão atua na organização, publicidade e promoção dos resultados do projeto, aqui entendidos também a própria divulgação da plataforma digital, além de materiais educativos a ela associados.

O que são “Coleções Etnográficas

Nossa pesquisa tem um entendimento ampliado de coleções etnográficas como acervos, coleções ou objetos que remetem a diversos grupos e segmentos sociais, como povos indígenas, grupos afro-brasileiros, populações tradicionais, imigrantes de diferentes origens, bem como artefatos de arte e cultura popular, independente do seu contexto de formação.

Nos interessam coleções, ou objetos isolados, que se conectam à vida cotidiana, aos rituais, aos momentos festivos e revelam uma rica diversidade cultural em suas múltiplas agências, formas de criação, uso, significado, função e inserção social. Essas coleções constituem patrimônios plurais, conectados a seus criadores e às instituições que as salvaguardam.

Mais exemplos de povos, comunidades, segmentos sociais e expressões culturais relacionados às coleções etnográficas:

  • Agricultores Familiares,
  • Ribeirinhos e Pescadores Artesanais,
  • Quilombolas
  • Sertanejos,
  • Extrativistas e
  • Caiçaras.

Plataforma e a Ficha para coleta de dados

Para elaborar a plataforma online, o projeto se articula em uma malha de pesquisadores presentes em todas as regiões do país. Utilizamos uma ficha como instrumento de coleta de dados junto aos museus e instituições culturais. A ficha é de fácil entendimento, pode ser preenchida on-line ou de forma presencial. Os dados coletados são normalizados e extrovertidos para esta plataforma.

GESLLINE GIOVANA BRAGA

Coordenadora da Equipe de Difusão. Doutora em Antropologia (USP). Pós-doutoranda em Memoria Social (UNIRIO). Professora visitante do Programa de Pós-Graduação da UFRN.

MARINA FONSECA ACCIOLY

Graduanda em Produção Cultural pela UFF Rio das Ostras, e bolsista CNPq da equipe de difusão do Mapeamento das Coleções Etnográficas no Brasil.

GUSTAVO BASTOS MONTEIRO

Designer e Web designer. Doutor em Ciências na linha Ciências Humanas e Sociais em Alimentação (UERJ). Graduado em Ciências Políticas e Sociais (PUC-Rio).

FERNANDO MORSELLI GUERRA

Doutorando em História, Política e Bens Culturais pelo CPDOC-FGV, mestre em Ciências Sociais (ênfase em antropologia) pelo PPCIS-UERJ, e bacharel em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense/UFF.

CAROLINE REIS

PERl MARTINS DE MELLO

MARCO BRANDÃO

Coordenador da Equipe de Banco de Dados. Professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Pós-doutor em Estudios de Ia Información (UNAM, México), Doutor em Engenharia de Produção (UFRJ), Mestre em Ciência da lnformação (UFBA).

CYNTHIA SOUZA

Aluna de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal Fluminense- UFF. Tem ampla experiência com normalização e catalogação de folhetos de literatura de cordel, além de acervo bibliográfico de cultura popular. Estagiou no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular- CNFCP.

FERNANDA PINFILDI

Graduanda no curso de licenciatura em História da UFF, possui experiência no ensino, pesquisa e extensão. Atuou como monitora no Museu Histórico de Campos dos Goytacazes (MHCG). Atualmente integra o Programa lnstitucional de Residência Pedagógica (PIRP) na FAETEC, como também o Projeto de Pesquisa Computacional Thinking e na equipe de Banco de Dados da iniciativa Mapeamento das Coleções Etnográficas no Brasil.

JULLY REIS

Integra a equipe de Banco de Dados, atuando na modelagem, desenvolvimento e otimização da estrutura necessária as coleções digitais do projeto, por meio do software Tainacan. Possui uma graduação em andamento em História na Universidade Federal Fluminense (UFF).

RAFAEL GUIMARÃES DA SILVA

PHILLIP MAZZA GUIMARÃES

ADRIANA RUSSI

Coordenadora Geral do projeto.
Professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Pós-doutora em Museologia (MAE/USP), doutora em Memoria Social (UNIRIO), mestrado em Antropologia (PUC-SP)

VITORIA LORENZI

lntegrante do projeto desde 2022. Agora responsável pela região Sudeste na equipe em continuação do projeto. Graduanda em antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

MARÍLlA MORAIS

Integrante da equipe de pesquisa do Mapeamento das Coleções Etnográficas do Brasil. Licenciada em Ciências Sociais (UFG), mestre em Antropologia Social (UnB) e doutoranda em Antropologia Social (MN/UFRJ).

MAIRA MENEZES

lntegrante da equipe de continuidade do Mapeamento das Coleções Etnográficas do Brasil, sendo responsável pela região norte. É graduanda em Produção Cultural na Universidade Federal Fluminense (UFF).

ANA LUIZA ALVES

lntegrante da Equipe de Mapeamento das Coleções Etnográficas do Brasil, sendo responsável especificamente pelo estado de Minas Gerais. É graduanda em História (bacharelado) na Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

RAQUEL VARELA

KAIENA MALAQUIAS

Lucas Yabagata 


MARIA HELENA SANT’ANA

GESLLINE GIOVANA BRAGA


NORTE

LUCIA HUSSAK VAN VELTHEM

PRISCILA FAULHABER


CENTRO-OESTE

PATRÍCIA SILVA OSÓRIO


NORDESTE

RENATO ATHIAS


SUDESTE

ADRIANA RUSSI

MARILIA XAVIER KURY

SUL

NORTE

Thaisa Yamauie


CENTRO-OESTE

NORDESTE

SUDESTE